Num mundo de dispersão tecnológica, como usar o cérebro?
Actualizações à 2ªf

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Seja um pouco louco

Ponha o seu chapéu de louco. Pense diferente e não se importe se alguém lhe diz "estás louco!"

Se conseguir rir de um problema ou vê-lo como um simples desafio, vai conseguir ver coisas e soluções que outros não viram

Quem gosta mais de ouvir? Um comunicador que aborda um tema crítico de forma dramática ou um comunicador que aborda um drama de forma divertida?

Antigamente os reis e faraós tinham um conselheiro que era considerado louco. Esta pessoa tinha ideias diferentes, arrojadas e obrigava-os a pensar de forma diferente. Normalmente ajudava a resolver problemas de forma criativa e que ninguém tinha pensado ainda.

Os reis e imperadores sabiam que tomar decisões com base nos yesman não era a melhor forma. O louco ajudava a sair dos padrões normais.

O louco altera o standard, é irreverente e até pode negar que o problema existe, diminuindo o stress. O louco vê o que os outros não conseguem ver porque estão presos no "normal"

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

The Stepping Stone

Este método consiste em ter uma ideia simples e provocatória (quase impossível) que obrigue a ter mais ideias

Exemplo 1:
Na Holanda, um presidente da câmara precisou de resolver o problema de limpeza da cidade. As pessoas deitavam o lixo para o chão constantemente apesar de haver muitos caixotes do lixo. Uma das medidas foi colocar ainda mais caixotes, mas o problema continuou.
O presidente juntou as suas pessoas e pediu-lhes ideias. Uma delas disse que os caixotes deviam ter um sensor para detectar quem deitava o lixo no caixote e pagar ao utente pela sua boa acção. Chegou-se à conclusão que rapidamente a cidade iria à falência... A solução foi: colocar um sensor nos caixotes que contasse uma anedota sempre que alguém colocava lixo... E a cidade começou a ficar limpa :-)

Exemplo 2:
Um grupo de investigadores pensou em colocar aditivos não digeríveis na alimentação dos cães. A ideia era a replantação nos locais onde os cães fazem as suas necessidades. Como a maior parte deles o faz nos passeios, onde não há terra, a ideia passou para a alimentação das vacas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Retire os seus filtros

A nossa criatividade é bloqueada por nós mesmos:

Filtros bloqueadores da criatividade:

Eu sei qual é a pergunta: muitas vezes tentamos deduzir a pergunta. A nossa segurança pode ajudar em certas situações mas a maior parte das vezes interpretamos mal a pergunta. Logo as respostas ficam distorcidas. Antes de ter a certeza de saber a resposta, tenha a certeza de saber a pergunta

Eu sei qual é a resposta: O nosso cérebro procura encaixar tudo nos padrões que já conhecemos. Exemplo: um objecto redondo branco e com quadrados pretos é de certeza uma bola de futebil. Será?
Tente não ficar satisfeito com a primeira resposta que lhe vem à cabeça

Eu vivo num mundo real: se esta tivesse sido a permissa do Einstein, nunca teria  formulado a teoria da relatividade. Ele imaginou-se num feixe de luz e viajou pelo espaço.

Sou um perito: a nossa experiência dá-nos informação para termos certezas absolutas em determinados assuntos. Por vezes fazemos suposições erradas.

Anule os seus filtros

Ver de outra maneira - reformule o problema ou assunto

E porque não ? - Olhe para as respostas que não ajudam e pergunte: E porque não?

Muitas perguntas - faça perguntas sucessivas sobre as respostas que já teve

Coloque-se no papel de outra pessoa ou outra profissão - veja o problema com outros olhos

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Procure as Boas Ideias

Procurar boas ideias é como procurar ouro. Se procurar sempre no mesmo lugar, as probabilidades de as encontrar são muito baixas

Para ser um explorador é preciso acreditar que há muita informação à nossa volta e que a única coisa que temos que fazer é encontrá-la.

Se visitar vários espaços diferentes, vá passear para:
  • Museus
  • Aeroporto
  • Lojas de fotografia
  • Lojas de animais
  • Serra
  • Praia
  • Ferro velho
  • Assistir a um novo desporto
  • Ler livros de ciências antigos
  • Ler jornais e revistas antigas
  • Ler livros infantis
  • Visitar feiras de antiguidades
  • Ler uma revista de um tema que nunca lhe despertou curiosidade